quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Completa!


Algumas vezes ela deitou olhando pro céu, lembrando de todas as voltas que sua vida já tinha dado.. imaginava se ela estava onde realmente queria, e como seria o que viria ainda... foi percebendo que a maioria das decisões que tinha até então seguido não eram dela, ela foi sendo levada pelas ocasiões, e estava ali, pensando em tudo... queria jogar tudo pro alto e começar do zero, tomando as suas decisões, "mas será que vale mesmo a pena?" é o que ela se questionava.. ela foi percebendo que não era exatamente o que queria.. o que ela queria era não ter esse tempo de sobra pra pensar em como sua vida estava, queria ser tão feliz e ocupada com coisas alegres que não teria tempo pra isso, não teria tempo pra ficar deprimida... queria não ter tempo para seu diário estúpido, que mostrava a sua solidão... ]
 
  
... e foi quando Deus ouviu sua prece e ela nunca mais lembrou que fora triste um dia...e que ela havia deixado a tristeza para se alegrar porque não há tristeza onde Deus está!


quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Amor é síntese (Mário Quintana)

Por favor, não me analise
Não fique procurando cada ponto fraco meu.
Se ninguém resiste a uma análise profunda,
Quanto mais eu...
Ciumento, exigente, inseguro, carente
Todo cheio de marcas que a vida deixou
Vejo em cada grito de exigência
Um pedido de carência, um pedido de amor.



Amor é síntese
É uma integração de dados
Não há que tirar nem pôr
Não me corte em fatias
Ninguém consegue abraçar um pedaço
Me envolva todo em seus braços
E eu serei o perfeito amor.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

... borboletinha!!!

... uma lagarta, olhando para uma borboleta voando, virou e disse:
“Vocês nunca me transformarão numa coisa daquelas.”
Interessante porque, a borboleta é contraditória. Ao mesmo tempo em que ela é o fim da vida da lagarta, é o início de um novo ciclo.

Transformou-se.

O destino da lagarta é virar borboleta, é evoluir.
Esta metamorfose é bem dolorosa para a borboleta, não pelo processo em si, uma vez que a lagarta “morre” para si mesma, vivendo enclausurada em seu casulo, mas sim na hora em que o mesmo se abre.
O esforço é grande para rasgá-lo, e mais tarde, outro esforço é exigido, quando as asas precisam ser estendidas para que sequem totalmente.
Transforma-se então, é se esforçar.
Metaforicamente, é morrer para aquilo que já não serve mais e partir para um novo patamar.
Haverá perda, mas em contra-partida, ganhos surgirão. É inevitável, é o curso da vida. O rio flui.
A vida de uma lagarta não tem muita graça, pois, pesada, só rasteja, comendo folhas. Jaz ali, tão limitada...
Depois da metamorfose, ela não mais existe naquela forma. Em seu lugar, surge a leve e colorida borboleta, que não conhece limitações.
Voa rápido por entre as flores em um jardim, ávida pelo néctar, energizada pelos raios de sol. Irradia vida!
Evoluir como pessoa requer coragem, mas não me refiro a de transformar-se, porque isso é totalmente natural, afinal vivemos abrindo e fechando ciclos em nossa vida. Falo da coragem de olhar para dentro de si e reconhecer: “Sou lagarta.”
A partir daí, o casulo já não é visto como uma prisão ou um túmulo, mas como um portal, que dá passagem para um mundo novo, visto de cima.
Nunca mais as coisas serão as mesmas.
Uma vez borboleta, lagarta nunca mais.

Que linda! Tô virando butterfly!!!!!!!

domingo, 2 de outubro de 2011




"De repente me dei conta de que a minha vida não estava perdida, que eu a estava atrasando. Tudo estava ali, na minha frente, e eu olhava para trás. Passei a olhar para frente e o notei. Notei, mas tive medo, porém, meu sentimento foi maior que o medo, e finalmente, reencontrei meu caminho."

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Tem coisas que Deus dá para a gente aprender. E tem coisas que Deus só dá quando a gente aprende.


Mais um motivo de reflexão, motivado quem sabe pela minha ansiedade e engano de auto-suficiência de que eu posso resolver tudo no “meu mundo”. Quantas vezes, movida pelo meu egoísmo chorei amargamente, sofri desesperadamente pela medíocre vontade de agradar a mim e somente a mim. Entendo que a felicidade é almejada por todos, e que em busca dessa felicidade buscamos sim agradar a nós mesmos. Só tem um porém, que a minha vontade não é boa, nem perfeita nem agradável. E só terei essa percepção quando enxergar que existe um Deus, um Deus de amor, um Deus que me ama, e que me ama muito, e que sabe e tem o MELHOR, para minha vida. Que tem uma visão do todo, do passado, do presente e do porvir e que sabe o que é melhor e qual é o melhor tempo. Às vezes o “objeto” era até algo importante para mim, algo que está pronto para mim, só que a diferença é que eu posso não estar pronta para ele. Meio abstrato? Pode ser... Deus sabe o que é melhor para mim, e quando tudo deve acontecer, então devo confiar nEle e não em mim, e nem na minha “capacidade” de querer alguma coisa, pois nós somos egoístas, com um coração enganoso, que muitas vezes busca algo para saciar algum desejo corrupto e deturpado. Podemos até enganar a nós mesmos e nos convencer de que aquilo realmente é bom para nós naquela hora. Então o que eu quero dizer com tudo isso? Que a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável e algumas vezes ele nos dá (tira) algo para o nosso aprendizado, e outras Ele só dá quando aprendemos. E que esse tempo de espera possa ser de grande aprendizado. Momento em que o Senhor molda o caráter, quando devemos perceber que nós por nós mesmos não passamos de pó, mas quando o Senhor é por nós, as coisas acontecem da melhor forma possível e no tempo em que devem acontecer. Ficar ansioso, chorar, sofrer, se inconformar, chingar, brigar não vai resolver nada, pelo contrário, serve de desgaste, então esperemos para que as coisas aconteçam do jeito que tiver que ser.

Então, descanso meu coração e espero em paz com os pés no chão, confiando que o Senhor tem o melhor para a minha!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

... Ah!!! As pessoas...

"Algumas pessoas nascem para sentarem na beira do rio... Algumas são atingidas por raios... Algumas tem ouvido para música... Algumas são artistas... Algumas nadam... Algumas entendem de botões... Algumas conhecem Shakespeare... Algumas são mães... e algumas pessoas... dançam..."

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Já se foi!

Tudo aqui dentro morreu um pouco, pra renascer. Meus jeitos antigos eu perdi e e não sei onde – nem se quero – encontrá-los de novo. A vida passou tão rápido desde aquele primeiro dia em que eu vi em você a chance de resolução pra todos os problemas que eu ainda nem imaginava que teria.

Ando na rua todo dia completa, tudo é meu, tudo é novo, a solidão se encheu de alguma coisa que minha constante metáfora pendurada no pescoço nem consegue explicar. Não sei mais o seu cheiro, pouco penso no seu rosto mas por algum motivo que eu desconheço, a vontade de entrelaçar minhas pernas em outras ainda persiste. Tropeço no caminho porque preciso de parada, nunca consigo chegar. Esbarro em gente que não devia, chuto obstáculos porque sou (estou) muito necessitada pra enxergá-los. Perto da minha vontade infinita de amor supremo, a minha visão periférica é muito pobre, já que fica muito focada no objetivo impossível, lá no final da rua da minha vida, na qual você foi morador por tanto tempo, ainda que curto, foi grande!

E apesar da vontade que resolve aprecer às vezes, desisti de – em linhas gerais - acreditar em amor eterno porque aprendi da pior maneira possível que eternidade é pra quem tem tempo sobrando, e a nossa vida é muito curta. Quero a minha cama vazia de manhã porque estou cheia de mim, mas à noite eu queria alguém que me completasse com um abraço que conseguisse ser mais perfeito do que foi o nosso, um dia. Fico querendo e tendo o calor de madrugada, roubando a coberta e por aquele curto período de 8 horas ou menos, encontrando um encaixe não perfeito, mas que dê pro gasto até que, pela manhã, se gaste.

E que o sexo fosse melhor. Queria alguém com um braço igual ao seu, mas com a cabeça muito diferente. Alguém que me amasse como você me amou no começo, lembra? Mas que fosse mais profundo, mais sensível, mais namorado. Queria alguém que tivesse todas as suas qualidades que hoje eu quase já não tenho lembrança, e nenhum dos seus defeitos que, infelizmente, são tudo o que se liga a você quando penso na gente. Queria alguém que se vestisse como eu gosto, do jeito que fazem todos aqueles que vão embora pela manhã sem eu nem ao menos ter que pedir. Queria tanto que parece que estou montando um look completo, quase um patch work de peças avulsas daqueles que vieram e se foram, deixando uma camisa, um relógio ou uma corrente pra trás. Muito acessório e pouca lembrança.

Te vi outro dia, lá estava você fazendo as mesmas coisas, com o mesmo rosto de quem acabou de fazer a barba, que fui eu que te ensinei a deixar no rosto. Estava lá você com a roupa que fui eu quem deu, sorrindo um sorriso que eu conheço bem, sei exatamente a distância do seu lábio à gengiva aos dentes. Sei os milímetros. Lá estava você, exatamente do jeito que eu deixei, através daquela mesma janela de vidro, parado no tempo. E eu sei que você vai continuar lá, fazendo os mesmos movimentos que eu já sei com as suas mãos machucadas pelo tanto que você cutuca tudo com elas. Eu te mudei e você não vai mudar porque é assim que você sabe ser, contentando-se naquela medianidade, mediocridade que – pra mim – não dá tesão porque é justamente na certeza das coisas que a gente se acostuma a fazer de olhos fechados que o mundo deixa, então, de ser visto.

Eu fui embora de você e, agora, eu mando todo mundo embora de mim porque decidi que quero ser uma rua de passagem ao invés de uma viela sem saída. Um dia quem sabe alguém que goste de cinema, de arte e de música boa chegue aqui e, meio que sem dar muita bandeira, comece a cobrir os postes com fotos de coisas e pessoas incríveis, escrevendo no chão cartas de amor não brega. Talvez ele chegue e traga pessoas pra socializar no meio de uma festa colorida e, aí, sem perceber eu vou acabar fechando de novo a rua com árvores e portões flexíveis, pra fazer a comemoração pela vida ser privada.

Quando você abre os braços pra vida, amores de morte perdem o lugar no abraço. Continue sorrindo, mantendo a sua barba bem feita e tente achar uma camisa do mesmo tom que tem a de agora quando essa desbotar e eu não estiver mais aí pra escolher outra pra você. Logo, logo – eu sei – você bloqueia outra cabeça, outra casa, outra vida. No meio tempo eu vou estar aberta, livre e olhando tudo o que tem em volta de mim. Nossa felicidade nunca ia ser a mesma, hoje eu vejo, já que seu amor é cheio de bloqueio, e o meu cheio de curiosidade.

Sejamos felizes, você explorando o amor de alguém e eu, a vida.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Reticências...

Às vezes, para esquecer um grande amor só um outro grande amor.

Senão não se esquece. E grandes amores começam a toda hora.

... Em dias de chuva. Em tardes ensolaradas ... !

domingo, 10 de julho de 2011

3.5


Sou tanto e ao mesmo tempo tão pouco.
Me desfaço, me refaço.
Me pinto de várias cores, da cor do arco íris.
Tenho sonhos maiores que eu.
Tenho medos, maiores que eu, menores que meus sonhos.
Tenho lido muito, escrito muito.. Chorado um pouco e rido mais ainda.
Me encontro na alma das crianças
Preciso de solidão, às vezes para me encontrar.
Sou mulher em um coração de menina.
Amo, incondicionalmente.
Me consumo em abraços, sorrisos, beijos, versos.
Tenho de verdade apenas o que sinto.
Ainda não sou aquilo que sonho ser.
Sinto tanta, mas tanta saudade.
Até do que não tive ... Às vezes até de mim.
Sou chamada de amiga.
Não sei do que a vida me chama
Mas sorrio!
Sei que ela me chama, e estou viva!
Eu sou verão, inverno. E ligeiramente primavera.
Sou Paulo Coelho, Chico Xavier.
Sou pães, queijos e vinhos, os três alimentos que eu levaria para uma ilha deserta.
Pois sou uma ilha a espera de visitantes...
Sou Dragão, sou Sol, sou montanha.
Sou bala azedinha. Sou coca-cola.
Sou sushi. Sou lasanha. Sou morango com sorvete de creme.
Sou Pão de queijo, Do churrasco, a carne com mais sabor.
Sou livros. Cds. Dicionários. Sou Perfume. Sou Mulher. Sou Internet. Rádio. Rock.
Sou Sexo, Cinema. Sou mãe. DVD.Teatro.
Sou mordida nos lábios. Sou cheiro e arrepio na nuca.
Sou azul. Sou casual, Sou roupa preta, Sou cabelo liso curtinho.
Sou jeans. Sou salto alto. Sou botas. Sou ar condicionado. Sou avião. Sou Dodge. Sou bicicleta.
Sou pés descalços. Sou maquiagem. Sou banho tinindo. Hidratantes.
Não sou musculação, mas finjo que sou duas vezes por semana.
Sou mar. Não sou areia. Sou Escócia, Fernando de Noronha, Tahiti.
Sou cama, lençois macios e perfumados, mais noite que dia.
Muito mais noite do que dia.
Da montanha sou a paisagem, mais salgado que doce, mais música que silêncio.
Sou tatuagem de letras japonesas, de borboletas.
Mãos e massagens, com óleo e incenso.
Mais vinho que champanhe, que caipirinha.
Sou esmalte fraquinho. Sou esmalte escuro. Sou criança.
Sou Doida Muito Doida, Sou delírio.
Sou eu mesma. Sou provocação. Desafio. Sou fé.
Sou San. Sou eu já na casa dos trinta e poucos anos...
Muito prazer...

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Sorry San!





Hoje eu descobri..
O buraco que eu preenchia pelas metades, foi ocupado inteiramente por alguém.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Onde Deus possa me ouvir!


E que seja a última postagem sobre você!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Chega!



Não, não te quero mais
Não, não, não suporto mais
Prefiro andar sozinha como sou
Andar de madrugada feito traça
Feito barata
Feito cupim
Dizer pra mim que eu gosto mais de mim
Que eu sou assim, e não tem jeito
Vai sair da minha vida, vai!
Chega!
Ainda mais agora que eu vou viajar pra me livrar de você
Não quero mais ser seu amigo nem inimigo, nada!
... eu só sinto tanta sua falta...

quinta-feira, 12 de maio de 2011

♪ ♫ ♪ E se ficar muito tarde para eu esperar
para que você possa achar que me ama, diga-me assim...
Ok!... não precisa dizer . ♪ ♫ ♪

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Tin tin por tin tin


Ele buzinou... (esse sempre foi o código) e eu desci!
Ele estava ja fora do carro... me olhando de longe..
Aproximei e ele sorriu.. o abracei.. e fiquei quietinha .. encostei minha cabeça em seu ombro.. e senti o abraço dele.. e eu disse: 'Sinto sua falta!'... e ele respondeu: 'Eu tava com saudade também!'
Ele me olhou.. beijou meu rosto, meu pescoço e me deu um selinho.
Entrei dentro do carro...
.. nada tinha mudado.. as atitudes dele... o mesmo carinho continuava... a mão sob minha perna.. o olhar com sorrizinho de lado..
então arredei meu corpo pra mais perto do dele.. cabecinha nos ombros...
Durante o trajeto houve uma sem graceza momentânea, até que começamos a contar os acontecimentos durante nosso afastamento (de 1 semana).. soltamos algumas gargalhadas, a sintonia então, se reestabeleceu...
Perguntei onde iríamos, e ele disse: 'Hoje vou fazer um jantar pra vc... ' , e eu sorri, sorri por dentro.
Chegando la... a casa impecável, uma luz ambiente no quarto... ele colocou a bebida pra gelar...
Fiquei na sala.. ele me abraçou por tras e começou a beijar meu pescoço... e fomos pro primeiro round! Ufa.. era saudade demais! rs

Ele começou a fazer o jantar.. fiquei mantendo os copos cheios (fiz promessa ante ontem mas tive que tomar umas.. causa justificada) e picando azeitona.. enquanto um preparado assava ao forno fomos para a sala.. começamos a conversar e segundo round!
A essas alturas o assado estava 'assado'! e assim ele terminou de preparar nossa massinha!
Jantamos no sofá.. e fomos fazer o kilo no quarto..
Escolhemos uma música e ele lembrou que tinha uma guitarra de jogos de playstation .. disse que nao tocava a tempos.. então nós dois começamos a jogar guitarra com playstation.. eu sou péssima nisso! e ele até toca bem. Rimos muito.. repousamos... e terceiro roud!
Assim que relaxamos vimos o preservativo.. que ficou ali.. ainda aguardando pra ser usado.. e eu o peguei e o enchi como bolão.. ele pegou de mim e encheu muito mais.. demos um nó e ainda deitados ficamos brincando de balão, ele jogava pra mim e eu jogava pra ele...
No quarto só se ouvia risada... até que o balão estourou!
.. olhei pro relógio ja chegava às 2 da manhã.. era hora de despedir...
.. que pena!!!!! ... o tempo passa muito rápido quando estamos juntos...